Os transtornos do humor, como a depressão e o transtorno bipolar, são condições psiquiátricas complexas que afetam a regulação emocioal. Tradicionalmente, a serotonina, dopamina e noradrenalina têm sido apontadas como os principais neurotransmissores envolvidos nesses distúrbios. No entanto, novas descobertas indicam que fatores como neuroinflamação, estresse oxidativo, desbalanço nos sistemas GABA-glutamato e a microbiota intestinal também desempenham um papel crucial. Este artigo explora os mecanismos fisiopatológicos dessas doenças, abordando o papel das monoaminas, disfunções no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, processos inflamatórios e alterações na neurotransmissão de dopamina e glutamato. Além disso, discute-se a influência das oscilações de humor na cognição, comportamento e bem-estar do indivíduo.O estudo também analisa a eficácia de intervenções não farmacológicas no manejo dos transtornos do humor, incluindo mudanças na alimentação, atividade física, terapia cognitivo-comportamental, estimulação cerebral e regulação do eixo intestino-cérebro. Essas estratégias emergem como alternativas promissoras para complementar ou, em alguns casos, substituir os tratamentos convencionais, proporcionando melhor qualidade de vida aos pacientes. Dessa forma, a neuroquímica dos transtornos do humor continua a ser um campo de intensa pesquisa, com implicações promissoras para o diagnóstico e tratamento desses distúrbios.
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